Vem crescendo uma onda chata aqui nas festas de Fortaleza! Creio eu que não só aqui, mas realmente não tínhamos essa cultura pouco tempo atrás e éramos realmente felizes!
Hoje quem não gasta mais de R$100,00 para entrar em uma festa, certeza não poder usufruir de tudo o que ela poderia oferecer! Pra tudo hoje existe front, camarote até para festa com DJ onde a vibe é estar no meio da galera mesmo!
Eu acho sim que devem existir preços diferentes para lugares melhores e tudo mais, mas tem uma galera organizadora de festa perdendo a noção do negocio! Um dia desses rolou uma festa onde o DJ ficava de um lado da parede e a galera que não pagou mais caro do outro lado com som mecânico! Pera ai né? Palhaçada!
E os fronts que são enormes hoje em dia? Praticamente metade da festa, devia mudar o nome de front para half. (Rá vai uma piadinha sem graça para descontrair). Divisões mal feitas, dos espaços fazem a vibe da festa cair e muito! No show do Jack Johnson aqui em Fortaleza a galera fez uma péssima previsão de público para o front, pois tinha pouca gente para um espaço absurdo, enquanto a pista ficou lá atrás vendo o Jack igual uma formiguinha! Essa não era a oportunidade de ver o ídolo de perto? Hã?
E os camarotes? Que deviam ser luxo e riqueza? Estão cada vez piores! Antes você pagar um camarote era sinônimo de bebida free, pufes espalhados em todos os lugares, comidas bacanas, ambiente bom, excelente vista para tudo e etc. hoje em dia? Que nada! A tirar do último show que fui do exalta e aviões foi uma vergonha! Camarote do forró no sitio sujo, feio, lotado, sem nada para oferecer, nem lugar para sentar tínhamos! Fora que com certeza por um erro da organização o show principal aconteceu no palco que ficava do lado do front, ou seja, lá vai à galera que pagou no mínimo R$150,00 do camarote se apertar por lá para poder assistir! Péssimo! Única vantagem era realmente não estar tão apertado quanto o resto da galera da pista e front, pois hoje eles vendem além da capacidade permitida, o que eles querem é ver os lotes correndo e o dinheiro entrando, tanto que ingresso nunca esgota! Mesmo quando eles fazem o absurdo de juntar Aviões e Exaltasamba que gostos musicais a parte sabemos que arrasta um público danado!
Sabemos que esse pessoal está realmente querendo arrecadar grana e muita e não se preocupar em conforto nem satisfação do consumidor mais uma vez! E como sempre todo mundo vai e paga, ou seja, a cultura da segregação e do aumento absurdo dos ingressos está sendo alimentada, mais uma vez o defeito do consumidor brasileiro, aceita tudo, paga e leva o pior para casa! Dava sim para dividir uma festa de forma mais justa e o principal, mantendo um clima de união para a diversão e não de segregação! Porque o carnaval de Olinda faz sucesso? A idéia de o trio elétrico passar na rua? Porque o legal é todo mundo confraternizar e participar da mesma festa!
Aqui no blog gosto de discutir assuntos que estão na minha área de interesse como; Economia, Administração, Gestão de empresas, Direitos do consumidor, Sustentabilidade, Recursos Humanos, Palestras, Consultorias.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Ainda bem que ficou só na tentativa!!
Sem a fusão com o Pão de Açúcar, Carrefour pode ser engolido pelo americano Walmart
Paulo Justus (paulo.justus@sp.oglobo.com.br)
SÃO PAULO e RIO - Com o fracasso na tentativa de fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour, um novo cenário se aproxima para o varejo brasileiro, passando necessariamente pela consolidação da participação dos grupos estrangeiros no setor. Pelo acordo entre o empresário Abilio Diniz e o Casino, o grupo francês passará a deter o controle acionário do Pão de Açúcar já a partir de 2012. Em outro plano, o também francês Carrefour continuará sendo alvo de cobiça por parte dos concorrentes, e o mais forte deles é o Walmart, gigante americano com presença em 15 países e faturamento anual de US$ 421 bilhões. Juntos, os três passariam a deter 60% do varejo supermercadista no Brasil, contra os cerca de 30% hoje. O percentual chegaria a 65% em estados como São Paulo.
- Esse é o cenário mais provável, caso a proposta de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour, que barraria o controle do Casino, não ocorra mesmo. Não vejo problema no predomínio estrangeiro no varejo. Isso já ocorre em outros setores, como o automobilístico - afirma Claudio Felisoni, presidente do Programa de Administração do Varejo/Ibevar, que estimou a fatia de mercado dos estrangeiros no país.
Nesse cenário, as atenções vão recair sobre o Carrefour. Com resultados ruins, após a descoberta de um rombo contábil de R$ 1,2 bilhão no país, e o pouco interesse da matriz em manter os negócios no Brasil, a rede francesa pode ser alvo de uma investida de concorrentes como o Walmart.
- O Carrefour está numa situação complicada: a matriz o abandonou e não investe mais aqui. Por isso, ele não vai ficar sozinho. O Walmart é o comprador com maior potencial porque quer crescer no mercado brasileiro - concorda Olavo Henrique Furtado, coordenador de pós-graduação e MBA da Trevisan Escola de Negócios.
Felisoni acrescenta que o varejista americano poderia trazer boas práticas para os hipermercados do Carrefour. Segundo ele, o Walmart dificilmente perderia a oportunidade de crescer no mercado brasileiro. E não seria a primeira aproximação entre os dois grupos. Em 2009, segundo informações de mercado, o Walmart já havia feito chegar à matriz do Carrefour seu interesse numa eventual associação. Mas as conversas não prosperam na época.
- O Walmart quer comprar e o Carrefour quer vender - arremata.
Para o Pão de Açúcar, essa união entre concorrentes traria uma perda de capital acionário de R$ 1,356 bilhão, de acordo com estudo elaborado pela Fundação Getulio Vargas a pedido de Diniz. Esse dado foi citado na proposta de associação entre Carrefour e Pão de Açúcar, como argumento para defender a entrada do BNDES na operação e para evitar o que o empresário disse ser o risco de "desnacionalização do setor varejista no país". Se a fusão ocorresse, os ganhos em sinergia do grupo de Diniz seriam de R$ 8,4 bilhões.
Procurada ontem, a varejista americana não comentou a suspensão da proposta de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour. Em maio passado, o Walmart divulgou um plano de investimentos de R$ 1,2 bilhão no país, que prevê a abertura de 80 novas lojas e a criação de 7 mil empregos. Nos últimos cinco anos, o grupo já investiu R$ 6 bilhões, com a construção de 177 lojas e contratou 25 mil pessoas no país.
Para Felisoni, a participação do banco público no processo de fusão varejista era injustificada, porque não havia o componente desenvolvimentista de se investir no varejo. Segundo ele, o banco não deveria ser premissa básica para a operação, dada a facilidade de obtenção de crédito nesse setor.
Já Furtado, da Trevisan Escola de Negócios, diz que a participação de dinheiro público em operações segue a linha chinesa de participação pesada do Estado em vários setores, como ocorre com a China.
- Perdemos uma grande chance de ser um player no varejo mundial, que é um segmento de grande visibilidade. Seria de certa forma o que Embraer e JBS representam para o segmento deles.
Outro grupo que pretende crescer no Brasil -- e que vê com bons olhos o fim da fusão -- é o chileno Cencosud. No país desde 2007, o grupo já comprou três redes no Nordeste: G.Barbosa, Mercantil Rodrigues e Perini. O Cencosud, com 250 estabelecimentos, 24 mil funcionários e faturamento anual no Brasil de US$ 1,682 bilhão (R$ 2,66 bilhões), não comenta seus planos, mas está com fome de crescer, não apenas no Brasil, mas em outros países na região. E pode comprar parte dos ativos do Carrefour.
Fonte: Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/07/12/sem-fusao-com-pao-de-acucar-carrefour-pode-ser-engolido-pelo-americano-walmart-924888937.asp#ixzz1RzGoEL44
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
Paulo Justus (paulo.justus@sp.oglobo.com.br)
SÃO PAULO e RIO - Com o fracasso na tentativa de fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour, um novo cenário se aproxima para o varejo brasileiro, passando necessariamente pela consolidação da participação dos grupos estrangeiros no setor. Pelo acordo entre o empresário Abilio Diniz e o Casino, o grupo francês passará a deter o controle acionário do Pão de Açúcar já a partir de 2012. Em outro plano, o também francês Carrefour continuará sendo alvo de cobiça por parte dos concorrentes, e o mais forte deles é o Walmart, gigante americano com presença em 15 países e faturamento anual de US$ 421 bilhões. Juntos, os três passariam a deter 60% do varejo supermercadista no Brasil, contra os cerca de 30% hoje. O percentual chegaria a 65% em estados como São Paulo.
- Esse é o cenário mais provável, caso a proposta de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour, que barraria o controle do Casino, não ocorra mesmo. Não vejo problema no predomínio estrangeiro no varejo. Isso já ocorre em outros setores, como o automobilístico - afirma Claudio Felisoni, presidente do Programa de Administração do Varejo/Ibevar, que estimou a fatia de mercado dos estrangeiros no país.
Nesse cenário, as atenções vão recair sobre o Carrefour. Com resultados ruins, após a descoberta de um rombo contábil de R$ 1,2 bilhão no país, e o pouco interesse da matriz em manter os negócios no Brasil, a rede francesa pode ser alvo de uma investida de concorrentes como o Walmart.
- O Carrefour está numa situação complicada: a matriz o abandonou e não investe mais aqui. Por isso, ele não vai ficar sozinho. O Walmart é o comprador com maior potencial porque quer crescer no mercado brasileiro - concorda Olavo Henrique Furtado, coordenador de pós-graduação e MBA da Trevisan Escola de Negócios.
Felisoni acrescenta que o varejista americano poderia trazer boas práticas para os hipermercados do Carrefour. Segundo ele, o Walmart dificilmente perderia a oportunidade de crescer no mercado brasileiro. E não seria a primeira aproximação entre os dois grupos. Em 2009, segundo informações de mercado, o Walmart já havia feito chegar à matriz do Carrefour seu interesse numa eventual associação. Mas as conversas não prosperam na época.
- O Walmart quer comprar e o Carrefour quer vender - arremata.
Para o Pão de Açúcar, essa união entre concorrentes traria uma perda de capital acionário de R$ 1,356 bilhão, de acordo com estudo elaborado pela Fundação Getulio Vargas a pedido de Diniz. Esse dado foi citado na proposta de associação entre Carrefour e Pão de Açúcar, como argumento para defender a entrada do BNDES na operação e para evitar o que o empresário disse ser o risco de "desnacionalização do setor varejista no país". Se a fusão ocorresse, os ganhos em sinergia do grupo de Diniz seriam de R$ 8,4 bilhões.
Procurada ontem, a varejista americana não comentou a suspensão da proposta de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour. Em maio passado, o Walmart divulgou um plano de investimentos de R$ 1,2 bilhão no país, que prevê a abertura de 80 novas lojas e a criação de 7 mil empregos. Nos últimos cinco anos, o grupo já investiu R$ 6 bilhões, com a construção de 177 lojas e contratou 25 mil pessoas no país.
Para Felisoni, a participação do banco público no processo de fusão varejista era injustificada, porque não havia o componente desenvolvimentista de se investir no varejo. Segundo ele, o banco não deveria ser premissa básica para a operação, dada a facilidade de obtenção de crédito nesse setor.
Já Furtado, da Trevisan Escola de Negócios, diz que a participação de dinheiro público em operações segue a linha chinesa de participação pesada do Estado em vários setores, como ocorre com a China.
- Perdemos uma grande chance de ser um player no varejo mundial, que é um segmento de grande visibilidade. Seria de certa forma o que Embraer e JBS representam para o segmento deles.
Outro grupo que pretende crescer no Brasil -- e que vê com bons olhos o fim da fusão -- é o chileno Cencosud. No país desde 2007, o grupo já comprou três redes no Nordeste: G.Barbosa, Mercantil Rodrigues e Perini. O Cencosud, com 250 estabelecimentos, 24 mil funcionários e faturamento anual no Brasil de US$ 1,682 bilhão (R$ 2,66 bilhões), não comenta seus planos, mas está com fome de crescer, não apenas no Brasil, mas em outros países na região. E pode comprar parte dos ativos do Carrefour.
Fonte: Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/07/12/sem-fusao-com-pao-de-acucar-carrefour-pode-ser-engolido-pelo-americano-walmart-924888937.asp#ixzz1RzGoEL44
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domingo, 3 de julho de 2011
Voltando ai com tudo e mais um pouco!!
8 meses após meu último post resolvi dar as caras aqui por uma excelente razão, é...excelente porém revoltante razão! Discutir a tentativa de fusão do grupo Pão de açúcar a rede internacional Carrefour.
Quando essa estória estourou o acordo já estava praticamente certo, hoje a realidade já é outra! Muita especulação sobre a origem do dinheiro, prejuízos a economia em corpo de desemprego e etc., fizeram alguns entrarem em órbita e pensar se realmente vale à pena.
Tudo começou com a “Linda” entrevista do empresário Abílio Diniz a Globo falando 3 grandes besteiras;
1º Não vamos demitir, pelo contrário vamos empregar!
2º O dinheiro que a empresa irá receber do BNDES não é público.
3º Vamos ter importante participação na rede podendo impulsionar as exportações do país etc...
Meu deus quanta besteira...
Vamos lá é muito simples derrubar cada um desses absurdos,
1º Existe uma lei chamada lei da livre concorrência que reza o seguinte; inserido no inc. IV, do art. 170, o princípio da livre concorrência. E o § 4º, do art. 173, estipula que: "A Lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros." Ou seja, se as empresas se fundirem terão que fechar diversos pontos em várias cidades para não infringir a lei, não podem dominar tem que abrir para um 3º concorrente! E então? Eles iriam absorver todas essa massa? Como? Impossível!
2º BNDES só recebe dinheiro público meu querido! Não existe nenhum braço, nem perna nem nada que receba dinheiro privado, ou seja, ia ser o dinheiro do nosso bolso pagando a brincadeirinha de deixar quem é rico mais rico ainda!
3º Eu não acho que uma participação de 11,7% de alguma coisa seja grande participação... Seriamos sócios ridiculamente minoritários e não íamos conseguir exportar nada pra lugar nenhum, pois quem decide o que entra em um país sãos as leis deles próprios começando pela França que não aceita importar quase nada de lugar nenhum! A gente aumenta exportação fazendo outras coisas...
Então isso tudo é pura balela e o povo realmente deveria se interar desse tipo de ação e protestar, BNDES já começou a se endividar ai no mercado, provavelmente já pensando nos 2 bilhões de Euros que vai emprestar para os empresários ficarem muito mais ricos e oferecendo um serviço bem a desejar diga-se de passagem!
Ah! Não poderia deixar de comentar que a nossa digníssima ministra da casa civil apóia essas loucuras ditas por Abílio Diniz, coisa feia heim madame?
Quando essa estória estourou o acordo já estava praticamente certo, hoje a realidade já é outra! Muita especulação sobre a origem do dinheiro, prejuízos a economia em corpo de desemprego e etc., fizeram alguns entrarem em órbita e pensar se realmente vale à pena.
Tudo começou com a “Linda” entrevista do empresário Abílio Diniz a Globo falando 3 grandes besteiras;
1º Não vamos demitir, pelo contrário vamos empregar!
2º O dinheiro que a empresa irá receber do BNDES não é público.
3º Vamos ter importante participação na rede podendo impulsionar as exportações do país etc...
Meu deus quanta besteira...
Vamos lá é muito simples derrubar cada um desses absurdos,
1º Existe uma lei chamada lei da livre concorrência que reza o seguinte; inserido no inc. IV, do art. 170, o princípio da livre concorrência. E o § 4º, do art. 173, estipula que: "A Lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros." Ou seja, se as empresas se fundirem terão que fechar diversos pontos em várias cidades para não infringir a lei, não podem dominar tem que abrir para um 3º concorrente! E então? Eles iriam absorver todas essa massa? Como? Impossível!
2º BNDES só recebe dinheiro público meu querido! Não existe nenhum braço, nem perna nem nada que receba dinheiro privado, ou seja, ia ser o dinheiro do nosso bolso pagando a brincadeirinha de deixar quem é rico mais rico ainda!
3º Eu não acho que uma participação de 11,7% de alguma coisa seja grande participação... Seriamos sócios ridiculamente minoritários e não íamos conseguir exportar nada pra lugar nenhum, pois quem decide o que entra em um país sãos as leis deles próprios começando pela França que não aceita importar quase nada de lugar nenhum! A gente aumenta exportação fazendo outras coisas...
Então isso tudo é pura balela e o povo realmente deveria se interar desse tipo de ação e protestar, BNDES já começou a se endividar ai no mercado, provavelmente já pensando nos 2 bilhões de Euros que vai emprestar para os empresários ficarem muito mais ricos e oferecendo um serviço bem a desejar diga-se de passagem!
Ah! Não poderia deixar de comentar que a nossa digníssima ministra da casa civil apóia essas loucuras ditas por Abílio Diniz, coisa feia heim madame?
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